Derivativos de juros – DI Futuro (% a.a.)
a) Os yields recuaram em todos os vencimentos, mas com menor intensidade entre os médios (de ago/2018 a abr/2019), com elevada liquidez (em média diária de 1.508,6 mil transações) e variação pouco expressiva da inclinação positiva da curva
b) A redução dos yields acompanhou particularmente a divulgação do PIB brasileiro em alta de 0,2% entre 1T2017 e 2T2017, bem como a assimilação das expectativas com o processo de aprovação da nova taxa de juro TLP, embutindo na curva a expectativa de recuo da Selic em 1 p.p. (no Copom de setembro) e mais de 0,5 p.p. em outubro
c) O CDS Brasil refletiu o dado favorável e reduziu-se até a linha de suporte calculada em 192 pontos, cumprindo o objetivo gráfico
d) A divulgação do PIB abriu espaço para ajustes no Relatório Focus, elevando a projeção para o PIB de 2017 (0,50%) e mantendo a de 2018 (2%); com Selic estável nos dois anos (7,25% e 7,50%, respectivamente); inflação em queda pelo IPCA em 2017 (3,38%) e 2018 (4,18%); câmbio menor em 2017 (R$ 3,20) e 2018 (R$ 3,35)
Juro Real pela NTN-B (IPCA + cupom % a.a.)
a) Os retornos da curva NTN-B recuaram em quase todos os vencimentos (até ago/2040) e apresentou variação pouco expressiva nos demais, acompanhando a tendência geral de quedas dos juros domésticos
b) O rendimento médio dos papéis variou de 4,74% para 4,69% (considerando o yield médio da curva em todos os vencimentos), com o maior em 5,33% e o menor em 3,35% ao longo da semana
c) A inflação implícita medida pelo desconto DI/NTN-B apresentou sinais mistos, mas com variação quase inexpressiva, de 1 ano a 5 anos
FRA Cambial (% a.a.)
a) A estrutura do FRA Cambial recuou em todos os contratos, motivada principalmente pela queda do dólar futuro
b) No exterior, os dados do emprego nos EUA (payroll) foram fracos em relação à expectativa e contribuíram para manter praticamente estáveis os rendimentos dos US Treasuries em todos os vencimentos; o padrão gráfico do T-bond 10Y, porém, ainda continua na tendência de queda
Dólar Comercial (BM&F)
A moeda se mantém em tendência de queda no curto prazo, mas com potencial de reversão altista em prazo mais longo
a) O padrão gráfico de cunha altista continua em formação, podendo anteceder uma possível alta da cotação da moeda, visando à resistência de R$ 3,21
b) No entanto, em horizonte de curto prazo, a cotação continua em campo de baixa, podendo oscilar entre R$ 3,13 e R$ 3,19, dentro da tendência