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Investimentos

05 de Setembro de 2017 as 03:09:58



INVESTIMENTOS - Renda Fixa - Análise Semanal de Mercado em 04.09.2017


Renda Fixa - Análise Semanal de Mercado em 04.09.2017
 
PIB brasileiro positivo favorece novos recuos de yields e enfraquece o risco-país pelo CDS
 
Enquanto os agentes globais assistem com preocupação à retomada de tensões entre a Coreia do Norte e os EUA, o cenário doméstico passou a se destacar positivamente, ao se divulgar o PIB brasileiro em sinal positivo e acima das expectativas.
 
No entanto, ainda que a inclinação positiva da curva de juros DI tenha encerrado a semana praticamente na mesma configuração do período anterior, cabe ponderar que este diferencial de juros foi ampliado em linha com o surgimento de sucessivas preocupações com o quadro fiscal – que ainda persistem.
 
Diferentemente, porém, e de modo mais abrangente, a medida de risco país pelo CDS Brasil de 5 anos recuou sensivelmente, acompanhando o aceno de um segundo PIB positivo em 2017, após 8 trimestres em queda.
 
Dessa forma, cumpriu-se o objetivo calculado pela análise gráfica para a cotação do CDS, ao recuar para os 192 pontos. E, neste momento, os indicadores passam a acumular novas forças de baixa, em direção ao suporte de 182 pontos.
 
 
Derivativos de juros – DI Futuro (% a.a.)
 
a)  Os yields recuaram em todos os vencimentos, mas com menor intensidade entre os médios (de ago/2018 a abr/2019), com elevada liquidez (em média diária de 1.508,6 mil transações) e variação pouco expressiva da inclinação positiva da curva 
 
b)  A redução dos yields acompanhou particularmente a divulgação do PIB brasileiro em alta de 0,2% entre 1T2017 e 2T2017, bem como a assimilação das expectativas com o processo de aprovação da nova taxa de juro TLP, embutindo na curva a expectativa de recuo da Selic em 1 p.p. (no Copom de setembro) e mais de 0,5 p.p. em outubro 
 
c)  O CDS Brasil refletiu o dado favorável e reduziu-se até a linha de suporte calculada em 192 pontos, cumprindo o objetivo gráfico 
 
d)  A divulgação do PIB abriu espaço para ajustes no Relatório Focus, elevando a projeção para o PIB de 2017 (0,50%) e mantendo a de 2018 (2%); com Selic estável nos dois anos (7,25% e 7,50%, respectivamente); inflação em queda pelo IPCA em 2017 (3,38%) e 2018 (4,18%); câmbio menor em 2017 (R$ 3,20) e 2018 (R$ 3,35)
 
Juro Real pela NTN-B (IPCA + cupom % a.a.)
 
a) Os retornos da curva NTN-B recuaram em quase todos os vencimentos (até ago/2040) e apresentou variação pouco expressiva nos demais, acompanhando a tendência geral de quedas dos juros domésticos
 
b)  O rendimento médio dos papéis variou de 4,74% para 4,69% (considerando o yield médio da curva em todos os vencimentos), com o maior em 5,33% e o menor em 3,35% ao longo da semana
 
c)  A inflação implícita medida pelo desconto DI/NTN-B apresentou sinais mistos, mas com variação quase inexpressiva, de 1 ano a 5 anos
 
FRA Cambial (% a.a.)
 
a) A estrutura do FRA Cambial recuou em todos os contratos, motivada principalmente pela queda do dólar futuro
 
b)   No exterior, os dados do emprego nos EUA (payroll) foram fracos em relação à expectativa e contribuíram para manter praticamente estáveis os rendimentos dos US Treasuries em todos os vencimentos; o padrão gráfico do T-bond 10Y, porém, ainda continua na tendência de queda
 
Dólar Comercial (BM&F)
 
A moeda se mantém em tendência de queda no curto prazo, mas com potencial de reversão altista em prazo mais longo
 
a) O padrão gráfico de cunha altista continua em formação, podendo anteceder uma possível alta da cotação da moeda, visando à resistência de R$ 3,21
 
b)  No entanto, em horizonte de curto prazo, a cotação continua em campo de baixa, podendo oscilar entre R$ 3,13 e R$ 3,19, dentro da tendência 
 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório Renda Fixa - Análise Semanal de Mercado 04/09/2017, elaborado por RENATO ODO, CNPI-P, Analista Sênior, e JOSÉ ROBERTO DOS ANJOS, CNPI-P, Analista Sênior, ambos do BB Investimento. 

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: RENATO ODO, CNPI-P, Analista Sênior, e JOSÉ ROBERTO DOS ANJOS, CNPI-P, Analista Sênior, ambos do BB Investimento.





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